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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Jon Bon Jovi dá detalhes da próxima turnê e fala de seus trabalhos filantrópicos


Jon Bon Jovi falou para o site esmas.com alguns detalhes da turnê, sobre seus trabalhos filantrópicos e sobre a atualidade do Bon Jovi. Confira a entrevista completa:

Jon Bon Jovi segue a mais de 30 anos a frente de sua banda, podendo considera-lo um expert na durabilidade referente aos astros do Rock. Mas o mesmo Bon Jovi se diz perplexo de como os adultos com mais idade estão dominando o palco.
“Não consigo tirar isso da minha cabeça”, disse Jon Bon Jovi, que atuará na próxima semana com Paul McCartney, The Who, Bruce Springsteen e outras super estrelas no show de 12-12-12 no Madison Square Garden em benefício às vítimas do furacão Sandy.

"Nós quase estamos morrendo e tocaremos quatro músicas", ele brincou. "Como é que eles fazem isso? The Who, (Mick) Jagger e Paul McCartney? Eu não serei aquele trabalhador qualificado... Não serei aquele cara de 75 anos fazendo 150 shows por ano. "

Mas aos 50, não está pronto para se aposentar. Jon Bon Jovi tem duas músicas no próximo filme de Al Pacino, Stand Up Guys, e a banda acaba de terminar o seu 12 º álbum de estúdio, What About Now, à venda no próximo ano. Eles também têm uma turnê mundial que começa em Connecticut em 09 de fevereiro.

Bon Jovi estava com um humor jovial quando se sentou na semana passada para discutir os próximos projetos do grupo, mas ficou sério quando a conversa tratou de questões dolorosas para ele em 2012: a devastação em seu estado natal de Nova Jersey pelo furacão Sandy e os problemas recentes de sua filha de 19 anos, Stephanie Bongiovi, que no mês passado foi encontrada inconsciente em seu quarto, em uma faculdade em Nova York, aparentemente devido a uma overdose de heroína. Ainda assim, ele falou francamente e bastante otimista.

AP: Qual foi a intenção de fazer o simples, o álbum e a turnê em etapas?

Jon Bon Jovi: Eu sei como fazer. É simples assim... As novas músicas são a razão pelos artistas saírem em turnê, pela qual eu saio em turnê. É um jogo de três etapas. Ao escrever, você fica fascinado. Durante a gravação, você dá vida. E então depois, quer compartilhar.

AP: Fale-me sobre ser parte da estirpe dos roqueiros de Nova Jersey.

Jon Bon Jovi: Depende do dia da semana. Essas são as minhas raízes. Isso realmente nos ajudou a não cair na armadilha do nosso grupo em meados dos anos 80. Ser de Nova Jersey foi realmente uma vantagem, agora que eu sou muito mais velho e mais sábio... Se você me perguntar um erro que cometi, foi chamar meu quarto álbum de New Jersey, porque pela primeira vez na minha vida nos compararam a E street Band. Eu não acho que há semelhança alguma com E Street Band. Há uma raiz de Jersey lá. Eu amo a banda. Eu cresci adorando essa banda. Mas não quis estar lá a dizer (e imita a voz para Springsteen), "Johnny, quando eu tinha 16 anos?" Nada disso. Houve muitos que seguiram essa tendência. Eu não.

AP: Você vê alguma semelhança entre você e Bruce Springsteen, como filantropos?

Jon Bon Jovi: Minha filantropia não está relacionada com qualquer outra pessoa. Nem um pouco. Minha filantropia e o que fazemos na fundação falam por si e não têm nenhuma relação com ninguém. Eu não sei o que a torna humanitária. Não tenho ideia... Falo sobre o que faço na Soul Kitchen (o restaurante comunitário em Nova Jersey). É outro nível. Há milhões de dólares em uma fundação que faz as coisas.

AP: Você parece realmente fazer isso porque se importa e não pela oportunidade de tirarem uma foto sua ajudando. Você deixou Londres mais cedo para ver o efeitos do Sandy. Por que você se importa tanto?

Jon Bon Jovi: Essa é uma questão profunda que não tem uma resposta simples. Foi jogada gasolina e acenderam um fósforo para esse tipo de oportunidade de foto. Esse foi o argumento na política este ano. Subsídios. Eu chamo de autonomia. Se um cara não tem que se preocupar tanto com o que vai comer hoje à noite, pode se concentrar na leitura de um livro que o ajudará a conseguir um emprego. Talvez seus filhos sejam mais felizes.

AP: Sua filha esteve recentemente nos noticiários. Como você está depois disso?

Jon Bon Jovi: Eu não tenho irmãs. Trouxemos essa criança para casa no primeiro dia. E agora? Onde está o manual? Nenhum manual. A criamos da melhor forma possível, rodeada de abraços e beijos e sabendo que, eventualmente, vai cair. Agradeço a abundância de gentilezas depois do que aconteceu na minha família. Estou tão chocado quanto qualquer outro pai nessa situação e não fazia ideia. Então você oferece o melhor cuidado possível, ama e segue em frente, e é onde estamos agora. Steph é uma garota maravilhosa. Com uma média de notas excelente. É uma boa escola, a Universidade Hamilton College, em Clinton, Nova York. Tudo é comum. Ela estava indo muito bem. E de repente despencou. Espero que tenhamos pego tudo a tempo. Mas quem sabe. Tenho outros três filhos.

AP: Às vezes os filhos tomam decisões ruins.

Jon Bon Jovi: Espero que seja isso. Tenho confiança, mas ninguém sabe o que o futuro reserva. Simples assim.


Fonte: CrushMagazine - Tradução: Beatriz Toledo / Bon Jovi Brasil

Com novo disco solo, Sambora anuncia show de Bon Jovi no Brasil em 2013



Músico fala sobre divórcio e escândalos, temas principais de "Aftermath of the Lowndow".


Richie Sambora está há quase 30 anos no Bon Jovi, grupo batizado com o sobrenome do vocalista. Esse período inclui o afastamento temporário a que foi submetido em 2010, durante a última turnê da banda, por problemas com álcool. Mas Sambora tenta mostrar agora que é mais do que o guitarrista e assoprador de talkbox em “Livin’ on a prayer”. Trabalha no lançamento de seu terceiro disco solo, “Aftermath of the lowdown” (Som Livre), que mistura canções que poderiam estar num disco de sua banda principal e outras de estilo bem diferente.

— Não sei se as pessoas notaram, mas sou cantor — diz o músico, de 53 anos, em entrevista por telefone. — É engraçado como estranham meu trabalho solo, porque esperam ouvir a voz de Jon (Bon Jovi). Antes de entrar no Bon Jovi, eu era vocalista de outra banda e me sinto muito confortável nessa posição. É a chance de fazer música sem me importar com rádios e obrigações, e de me testar como compositor principal.

Coincidentemente, os trabalhos solos de Sambora vêm sempre em momentos especiais de sua vida. Em 1991, “Stranger in this town” foi lançado durante a maior crise que o Bon Jovi já enfrentou, pouco antes de lançar seu mais bem-sucedido álbum, “These days” (1995), e evitar sua desintegração. Em 1998, “Undiscovered soul” apareceu em uma fase mais madura da vida de Sambora, quando nasceu Ava, sua filha com Heather Locklear, atriz com quem ele foi casado por 13 anos e com quem terminou em meio a um escândalo estampado nas capas dos tabloides. E agora, Richie?

— Passei por muitas coisas nesses últimos anos. Tive altos e baixos que foram explorados pela mídia. Foi quando comecei a escrever canções e vi que aquilo soava como um disco.

Essas músicas, todas compostas por ele, têm grande tom de sinceridade. “Não tente derreter o meu coração / Faça um favor a si mesma, não se importe comigo / Se quiser me usar, eu também poderia te usar” é um trecho de “Sugar daddy”.

— Após o divórcio, eu não estava disponível para uma relação séria. Só queria me divertir com as mulheres. Ninguém admitiria isso, mas é a verdade. As pessoas têm me perguntado se não é ruim ficar tão vulnerável. Mas é o que acho interessante sobre esse álbum. Agora tudo está no passado. Já me sinto 100% e disponível para outras histórias.


Bon Jovi no Brasil em 2013

Sambora começou neste ano a bem-sucedida turnê de seu disco pela Europa, mas ela acabou interrompida sem explicações. Paralelamente, o Bon Jovi anunciou a turnê do novo disco, que deve se chamar “What about now” e ainda não tem data de lançamento.

— Não sei como será. Ainda não conversamos sobre a turnê. Quero continuar promovendo meu álbum. A única certeza é de que estarei no Brasil com o Bon Jovi em 2013. Se tiver uma folga entre shows, vou tentar fazer uma apresentação solo.

Acho que vai ser assim daqui em diante.

Já que a indústria fonográfica convencional não anda tão próspera quanto nos anos 1980, Sambora concorda que é preciso encontrar novas maneiras de fidelizar seus fãs. Isso pode ser feito através das redes sociais e em encontros com admiradores antes de cada show por uns punhados a mais de dólares no convite.

— Fãs são muito importantes para o que a gente faz. Eles são tão importantes quanto a banda. Se não aparecerem, não tem show. Eu uso o Twitter todos os dias. É uma forma de criar uma amizade e de nos humanizar, porque as pessoas ficam sabendo de cada passo que damos.


Fonte: O Globo - www.oglobo.globo.com / Bon Jovi Brasil

domingo, 2 de dezembro de 2012

Banda apresenta novo álbum e nova turnê em Nova York




A banda fez uma apresentação no cinema AMC da nova turnê e respondeu à perguntas feitas pelo twitter pelos fãs, durante essa semana. É fato que as sessões de perguntas não deram muitas informações sobre o novo álbum, uma vez que foram as típicas perguntas de sempre. O melhor momento da noite foi quando perguntaram ao Jon “Como pode suportar 30 anos com o outro”, se referindo à Richie Sambora, o que provocou uma gargalhada em Jon. Em relação ao novo álbum Jon comentou que é um álbum sobre “a consciência social” e "What about Now" e "Because We Can" parece que estão encaminhadas a ter letras essencialmente iguais. "Because We Can" será o primeiro single e será lançado em Janeiro. O disco está pronto desde Agosto e "What About Now" foi o primeiro título escrito para o álbum, os outros foram feitos no início do verão.

Quanto ao álbum, descreveram dois títulos que "nos prometerão esperança e a troca é boa, mas e agora? O Governo pode fazer mais ou muito mais? Por quê? Porque podemos". As duas canções foram descritas da mesma forma.

Avisaram também que o álbum tem alguns temas que soaram como hinos para estádios, e Jon comentou: “a maioria dos artistas diz que seu novo álbum é o melhor, mas acreditamos de verdade que este é especial”. Realmente ele parecia muito entusiasmado com o álbum e isso é um bom sinal.


Por último comentaram que têm muita vontade de começar a turnê e tocar o novo álbum.

Jon até o final tentou criar uma expectativa dizendo “temos um segredo… mas terão que esperar até ouvirem”.

Em relação ao show transmitido nos cinemas, praticamente todas as músicas foram tocas anteriormente em Meadownland junto com algumas do MSG, só um tema apenas foi da O2 Arena, I´ll Be there for you. Nessas ocasiões e como foi visto em Living on a Prayer é usada as divisões de tela para mostrar dois shows de uma só vez e, além disso, há momentos em que aparecem os três shows em formato pequeno na tela, e não sabemos onde olhar. Nesse caso os shows da O2 Arena e nos Giants deixaram uma evidência de que o DVD do MSG é um dos DVDs mais soltos que o Bon Jovi realizou.




Créditos: Crush Magazine / Bon Jovi Brasil

 
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