Seus dois trabalhos anteriores, apesar de não terem sido um sucesso de vendas, mostraram muito bem que em solo ele tem a liberdade de deixar seu estilo natural fluir, e faz isso com muito louvor. O primeiro, com um blues bem enraizado, surpreendeu quem achava que o Richie faria uma extensão do Bon Jovi, pelo contrário. Em seu primeiro disco solo há pouca influência da banda a que faz parte (exceto as músicas que ele “salvou” da lista de rejeitadas de New Jersey). Baladas como One Light Burning, Stranger In This Town, Ballad Of Youth, Mr. Bluesman e etc.. nos fazen questionar porque esse álbum não se tornou um sucesso. Talvez ele tivesse sido ofuscado pelo do Jon, que tem sua qualidade, mas não mereceu ser tão vangloriado como foi.
Já o segundo álbum solo do Richie não foi tão bom. Não que seja ruim, que ele não tenha imposto seu estilo, mas ele talvez pensou em mostrar que também poderia vender como os álbuns do Jon, e cometeu um erro que foi se basear no modo dele de fazer música. O trabalho tem qualidade, profundidade, músicas bem elaboradas, porém faltou um pouco mais de atitude, de guitarra, de Mr. Sambo.
Isso faz com que o terceiro álbum seja esperado ansiosamente por todos nós, mas o que quer que Richie tenha feito, ele fez o que sabe fazer de melhor, que é tocar seu público com sua voz incrível e sua guitarra cheia de sentimento e expressividade. Que venha um grande ano, Mr. Bluesman!
Créditos: Bon Jovi Faces Tweetar
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