Estava eu fuçando em blogs sobre o Bon Jovi, e achei em um blog super legal várias declarações do Jon, que só me faz o admirar ainda mais!
Segue abaixo a entrevista:
“Ele sobreviveu ao sucesso e excesso de três décadas como um deus do rock, mas mesmo assim o homem de 48 anos declara que seu maior triunfo é ser bom pai e marido."
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Uma banda é como um casamento ou família.
No começo foi difícil para gente, pois, como em uma nova relação, estávamos tentando nos entender. Era preciso ter cuidado com o que se falava ou fazia, pois às vezes as pessoas interpretam as coisas de forma equivocada. Todos têm suas idiossincrasias, mas quando se está junto por quase 3 décadas, como a gente, você sabe quem são as pessoas e você não os interpreta de maneira errada.
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Richie e eu somos mais chegados do que irmãos.
Entre a gente já houve períodos de amor e de desamor, mas nunca houve um período de desrespeito. Ele passou por momentos difíceis, um divórcio complicado, problemas com abuso de substâncias, mas ele se reergueu. Passei mais tempo da minha vida com ele do que sem ele, isso é fato.
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Ao 16 anos tocava em bares.
Fazer isso me fez aprender. Eu também tinha a inocência e ingenuidade da juventude de acreditar q a músicar era uma possibilidade real. Se você viesse de New Jersey e visse Bruce Springsteen fazer, você pensaria que talvez pudesse fazer também.
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Durante o grande sucesso da banda em meados dos anos 80, eu não estava são.
Quando Slippery When Wet estourou, eu estava fazendo muitas coisas que não deveria. Eu não cuidava de mim. Estava fisicamente exausto e preocupado com o amanhã, ao invés de aproveitar o hoje. Se eu fosse empresário eu diria para o cara que teve um grande sucesso, ir para casa e me ligar em um ano.
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Naquela época até meus pais começaram a me pedir conselhos.
Eu pensava, não, eu sou um idiota de 25 anos – não sei de tudo. De repente eu estava assinando cheques, pensando, da onde veio essa grana? De cantor de uma banda acabei virando diretor de uma corporação.
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Bon Jovi não é uma democracia.
Eu tomo as decisões e assim que as coisas têm que ser. Tenho que lidar com o bom e o ruim do resultado, pois a decisão é minha. Mas eu estou disposto a aceitar isso para ter o controle. Quando penso no passado, não haveria muito que não faria de novo, exceto alguns estilos de cabelo e algumas roupas.
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Se você tocar uma música do Bon Jovi em um bar em qualquer lugar do mundo, as pessoas vão cantar.
Isso vai além da compreensão para mim. Eu era apenas um garoto brincando com a raquete de tênis no meu quarto. Fazer músicas que as pessoas conhecem no mundo todo é doido. Sou muito grato por isso.
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Eu não ligo para fama, de verdade.
Outro dia estava na praia com meus filhos e ninguém ligou. Você pode se achar, contar para todo mundo o que você faz. Ou você pensa, é só o que eu fiz ontem a noite, é o meu trabalho.
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Sou abençoado por ter quatro filhos com saúde e uma mulher que me tolera.
Para mim isso é sucesso. Minha mulher me conheceu antes que eu fosse “eu”. Como qualquer relação, nosso casamento de 21 anos tem seus altos e baixos. É assim, não é perfeito, mas acertei de primeira. Nem faço mais piadas sobre isso. Tenho sorte e não trocaria por nada.
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Meus filhos estão ligados nas Lindsay Lohans do mundo.
Eles acham que este tipo de vida é lamentável e não querem nada a ver com isso. Por outro lado, às vezes têm pessoas na minha casa e as crianças dizem, “Nossa, verdade? Você?” Mas no geral as gente os mantém fora dos holofotes.
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Meu filho Jake de 8 anos é o cara.
Ele deveria ser ator. Mas não vou pressiona-lo, meus filhos têm que descobrir as coisas sozinhos. Minha filha Stephanie tem 17 anos, e ela tem a capacidade de ser alguma coisa, se ela escolher assim. Mas crescer na sombra de um pai famoso não é justo. Você tem que querer isso.
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Se você ama o que você faz, é provável que dará certo.
Se você escreve uma música que significa algo para alguém pois ela se relaciona com a música, ou ela se torna parte da sua vida ou marca um momento e lugar quando a ouviu, isso é sucesso. Mas as conquistas, as músicas em número um, os estádios lotados, isso não é nada, nada disso importa.
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Sou um otimista romântico.
Creio no bem comum. Sou liberal, aberto à co-existência e não me importo se você é gay ou hétero, preto ou branco, Judeu, Muçulmano ou Cristão. Pois eu sou tão abençoado que eu não vejo por que os outros não podem alcançar e ser e fazer. Alguns chamam isso de ingenuidade, outros de promessa de esperança.
Fonte: Blog Bon Jovi Faces Tweetar
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